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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Trabalhadores em educação indignados com a falta de compromisso do governador

A Executiva Estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (SINTE/SC), representante legítimo da categoria, está indignada com a falta de compromisso do governador Colombo, manifestada em entrevista divulgada pela imprensa catarinense, na quarta-feira, dia 21. Lamentavelmente, tudo o que ficou acordado entre o SINTE/SC e o governador catarinense, durante a greve dos trabalhadores em educação, e nas reuniões do grupo de estudos, foi desrespeitado, verbalmente, pelo governador. Além de a atitude de Colombo ser contrária ao que ele próprio assumiu com a categoria e os catarinenses, para a Executiva Estadual do SINTE/SC, o fato causa indignação em todos.
Na entrevista divulgada em todo o Estado, ontem, o governador Colombo mudou o tom de voz e o discurso, principalmente, no que se refere ao pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional. Durante e depois da greve dos trabalhadores em educação, o governador assumiu o compromisso de pagar o que fosse determinado como reajuste de âmbito federal do Piso. Com o anúncio de 22% de reajuste do Piso, Colombo chegou usar a expressão “loucura”,para falar a respeito, chegando conjecturar a possibilidade de Santa Catarina dar aumento de apenas 6% ao Piso, o que, segundo ele, corresponde ao aumento do índice do INPC.
“As afirmações do governador nos surpreendem, pois ele próprio desfaz os compromissos assumidos, demonstrando falta de seriedade com a categoria”, lamenta a Executiva Estadual do SINTE/SC. Além de garantir que o governo catarinense iria pagar o reajuste do Piso Nacional, o governador assumiu, também, o compromisso de manter a regência de classe integral, até janeiro de 2012, junto com a descompactação da tabela, que diz respeito à carreira do magistério estadual. Para 2012, a Executiva Estadual do SINTE/SC exige a continuidade da discussão das propostas, priorizando a descompactação da tabela salarial e a revisão da Lei dos ACTs, já que, até o final das reuniões do grupo de estudos, o governo do Estado não se comprometeu com o que já havia acenado. A categoria não aceita que sua vida seja definida, sem os direitos conquistados.
Outro sério problema, citado na entrevista do governador, à imprensa, diz respeito à merenda escolar, que, segundo Colombo, “terá parte terceirizada”. Defendem as lideranças do SINTE/SC que toda merenda escolar, da rede pública estadual, seja administrada pelo poder público, com compra direta dos alimentos, e contratação dos trabalhadores, através de concurso. Diante da manifestação do governador, o SINTE/SC irá intensificar os debates que já vêm sendo feitos com lideranças de várias entidades envolvidas na questão, para garantir que o processo aconteça em sua totalidade.


Postado por Matheus,
Horário: 14:08,
Data: 22/12/11,
Fonte: Assessoria de Imprensa / SINTE.

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