Caros leitores,

Estaremos lançando na próxima quarta-feira, dia 08, um novo site para a região Oeste. Devido à necessidade de realizarmos a mudança, atualizaremos o Blog Notícias de Chapecó até esta sexta-feira, 03 de maio.

Agradecemos pela compreensão.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Pelo jeito, bondade não existe

Por volta das 23h de segunda-feira, dia 10, um homem de 45 anos abordou policiais militares da Cavalaria na Rua Bom Jesus, no bairro Seminário. Relatou que seu Fiat Uno, com placas de Chapecó, teve uma pane. Consequentemente, pediu ajuda a um indivíduo que passava pelo local. 
A vítima deixou o desconhecido cuidando do seu veículo para ir até um telefone público. Ao retornar, percebeu que o sujeito tinha fugido com o estepe e a bateria. Após buscas serem realizadas, um suspeito foi encontrado. O rapaz de 24 anos acabou sendo preso e, posteriormente, encaminhado à Central de Polícia.


Postado por Matheus,
Horário: 00:33,
Data: 12/12/12,
Fonte: ND Oeste.

Atenção: lombadas eletrônicas começaram a gerar multas

Nesta terça-feira, dia 11, as lombadas eletrônicas começaram a gerar multas para os motoristas que infringirem a velocidade permitida. São dez pontos que têm limites de 47 km/h e 57 km/h, respectivamente, com a tolerância.
De acordo com a Prefeitura de Chapecó, os valores arrecadados serão revertidos em melhorias no trânsito.


Postado por Matheus,
Horário: 21:17,
Data: 11/12/12.

Empresário do Ano 2012: José Tessari

Trabalhar muito, economizar, investir e acompanhar as inovações tecnológicas. Essa é a fórmula de sucesso que José Antonio Tessari – recém-eleito Empresário do Ano 2012 pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) – recomenda aos novos empreendedores.
Tessari tem 66 anos de idade, é casado com Mara Dal Vesco e pai de Kalyna, Verônica e Gisele Tessari. Ele é diretor da empresa Rotesma Artefatos de Cimento Ltda., graduado em Administração de empresas, pós-graduado em Marketing Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e diretor da Associação Comercial e Industrial de Chapecó e de outras entidades do setor.

Um breve relato de sua trajetória: como iniciou sua vida empresarial?

José Antônio Tessari – Formei-me na FAE de Curitiba em Administração, em 1972, voltei para casa e, nos três primeiros anos, trabalhei com meu pai, Ari Primo Tessari. Montamos a Rotesma e, nesses 35 anos, passamos por muitas alegrias, mas também por dificuldades. Foram onze planos econômicos no período. O foco foi não desanimar e trabalhar muito. Houve período em que fiquei três anos sem retirar pró-labore da empresa. Tinha um patrimônio que me dava uma renda mensal para o sustento da minha família. Posteriormente, concluí dois MBA, um de Gestão e outro de Marketing, os quais me ajudaram. Também devo agradecer a Leandra Merísio, Gelson Gugel e Airton Zolet, junto com os colaboradores da Rotesma, minhas três filhas Kalyna, Verônica e Gisele, e também a quem hoje me acompanha, isto é, Mara Dalvesco e seu filho Arthur. O prêmio também é deles.

Quais eram os principais desafios e que atualmente continuam?

Tessari – Os principais desafios foram as dificuldades encontradas na estrada, na época, pois tudo era difícil. De Chapecó a Passo Fundo eram, no mínimo, seis horas de carro para trazer matéria-prima. Hoje, ainda, sofre com a falta de rodovias adequadas ao volume de tráfego. Sentimos as dificuldades com as mudanças na economia. Antigamente, substituíamos os produtos fabricados em outras regiões do Brasil, hoje temos que estar atentos ao que acontece no mundo, nunca ficando de braços cruzados e, sim, fazendo com que a empresa se modernize e tenha produtividade. Nossa unidade de ferragem se encontra em nível italiano, sendo que a Itália é, na Europa, a mais desenvolvida em pré-fabricados. Estamos implantando o que há de melhor no mundo em programa de cálculo, desenho e orçamento, um programa da Bélgica Nemechek.

O seu caso é tido como exemplo de sucessão empresarial FAMILIAR que deu certo. A que atribui isso?

Tessari – Seguindo alguns conselhos de meu pai, que sempre repetia “seja o mais correto”, “uma palavra vale mais que uma assinatura”, “não gaste mais do que você ganha”. Nestes mais de 35 anos, sempre investi aqui em Chapecó, nossa empresa está entre as dez maiores do Brasil em pré-fabricados. A Rotesma como a Açotec, a Engeaço, a Sul Brasil e outras tantas no ramo de pré-fabricados, de concreto e aço trazem, anualmente, muito dinheiro para a economia de nossa cidade. O crescimento se dá com metas e objetivos a serem alcançados.

O que, basicamente, determinou o sucesso de sua empresa?

Tessari – O lançamento de novos produtos é fundamental para que uma empresa acompanhe o mercado, sempre buscando e correndo atrás de inovações. No momento de globalização atual o importante é trazer tecnologia de outros países e não ficar esperando pelas mudanças dos concorrentes do país. Além de ter uma assessoria dinâmica que ajude a ver o que vem pela frente. Durante quatro anos fui diretor da ABECIC (Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto) e fui convidado novamente para o ano de 2013 ficar na direção da Associação.

Quais são seus planos empresariais para os próximos cinco anos?

Tessari – A Rotesma, nos últimos anos, cresceu muito e, agora, temos que nos dedicar a nova unidade de Marialva (grande Londrina), que é uma região que vendíamos bem, mas a distância (frete) estava se tornando inviável para nós. Com ela, atingiremos o interior de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.

Considera-se um empresário otimista com o futuro do Brasil? O ambiente empresarial está mais hostil do que quando criou sua empresa? Por quê?

Tessari – Cremos que nosso país por ser muito populoso, possui um mercado interno muito grande, e se seu crescimento for de 3% ao ano, teremos muito que construir. Hoje esta muito mais difícil do que quando iniciamos a Rotesma, quase não tínhamos concorrentes na época. Atualmente, é preciso ser ágil e, consequentemente, tomar decisões rapidamente.

O que representa para o senhor ter sido escolhido o Empresário do Ano de 2012?

Tessari – A Rotesma foi uma empresa que até ano passado aplicou somente em Chapecó. Partimos de 120 funcionários há 15 anos, para uma moderna estrutura com 250 colaboradores. Nasci aqui em 1946 e acompanhei o crescimento da cidade. Fiquei honrado e agradecido por receber essa homenagem e ainda mais emocionado e orgulhoso por ser chapecoense. O meu muito obrigado a todos que votaram em mim.

Que conselho o senhor daria para um empresário que está iniciando seu negócio?

Tessari – O empresário que está começando deve ter muito cuidado com o endividamento, pois 60% das novas empresas fecham nos primeiros cinco anos. Por isso, deve trabalhar com um mês de reservas e ser comedido nos momentos de novos investimentos e das retiradas em dinheiro.

Como os empresários devem se preparar para enfrentar as incertezas da globalização econômica?

Tessari – Em primeiro lugar procurar conhecer ao máximo lá fora os novos produtos, para que a empresa não fique ultrapassada, pois muitos que acham que têm o mercado, podendo ser surpreendidos e não tendo tempo para se modernizar.

Quais suas previsões para a economia em 2013 no Brasil e no Mundo?

Tessari – Cremos que a economia brasileira continuará como nos últimos dois a três anos. Os “Finames” com juros de 2,5% ao ano estão fomentando novos investimentos nas indústrias com construções e ampliações. O mundo está uma incógnita, pois se a China voltar a crescer a taxa de 9%, as exportações do nosso país melhoraram.

Como legítimo filho de Chapecó, em sua opinião, quais os principais desafios ao desenvolvimento econômico? Que conselho daria à nova administração?

Tessari – Para Chapecó, é muito importante a perimetral leste para que continue a crescer. A criação de mais dois distritos industriais, para trazer novas atividades econômicas. A nova vocação para feiras deveria ser mais aproveitada com um parque de exposições novo e ampla área de estacionamento. Nossa rede de hotéis é uma das que mais cresce em Santa Catarina. Fazer uma pesquisa na área médica, para dar condições de crescimento maior, pois ainda faltam especialistas em determinadas áreas, e melhorar também nossos hospitais.

Quais as reformas que o senhor considera urgente no Brasil: a tributária, trabalhista, eleitoral?

Tessari – O Brasil tem uma carga tributária muito grande. É um absurdo que a folha de pagamento de nossas empresas represente menos dos que os impostos que pagamos. A reforma tem que vir aos poucos, para evitar uma grande ruptura nas estruturas do governo. O imposto é mal distribuído, os estados e municípios deveriam ter maior participação na divisão do bolo. Parar de ver noticiários de prefeitos e governadores chorando migalhas em Brasília.


Postado por Matheus,
Horário: 19:47,
Data: 11/12/12,
Fonte: MB Comunicação.