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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Coluna de Luiz Antônio Palaoro

Quarta e Quinta-feira, 22 e 23 de Fevereiro de 2012.

  
“O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso”
Friedrich Nietzsche (Filósofo Alemão – 1844 – 1900 – viveu 56 anos)


CONSERTOS das RUAS em Chapecó (1)

Não sou ligado a varejo, no entanto, é difícil deixar passar. Acho que querem atrapalhar mesmo a gestão do prefeito Caramori. Como se observa em alguns locais, não é possível o pessoal responsável da prefeitura de Chapecó não enxergar que, em momentos de grande movimento, não podem simplesmente ‘atravancar’ ainda mais o trânsito na cidade, pintando faixas para pedestres, refazendo asfalto, tapando buracos, consertando sinaleiras, etc.

CONSERTOS das RUAS em Chapecó (2)

Dou como exemplo o que ocorreu recentemente na Av. Atílio Fontana, uma das mais movimentadas e a única ligação da grande região da Efapi, em frente à Sadia, com a ‘troca’ de um enorme pedaço de asfalto, num local de intenso mo­vimento, causando grande congestionamento. Infeliz­mente, em todos os locais é sempre assim. Convenhamos, isso é coisa para fora do expediente normal, seja à noite ou em fins de sema­na, em momentos de pouco tráfego de veículos. A cida­de cresce, como se vê, mas algumas cabeças da admi­nistração não acompanham o desenvolvimento. Mentalidade tacanha... Coi­sa inacreditável, vivente!

LAUDOS PERICIAIS OFICIAIS - SUICÍDIO ou HOMICÍDIO no caso CHIARELLO

Passados quase 90 dias, agora, após a pu­blicidade dos laudos, evidenciando a dinâmi­ca dos fatos e o exame cadavérico (com valor jurídico-processual), como se viu em muitas entrevistas na semana passada e a tentativa de federalização das inves­tigações, importante é a análise das circunstân­cias que envolvem o caso desde seu nascedouro.
Alguns, com interesses eminentemente políticos, no afã de tentar enqua­drar como puro ‘assas­sinato’, dizem ter sido praticado por ‘profis­sionais’, por isso o mis­tério e a complexidade.
Convenhamos, que tal os diabólicos ‘profissio­nais’ que ‘amarraram’ o pescoço da vítima com o cordão da mochila da mesma, às 10h30 da manhã, com sol a pino, dentro da casa dela (su­jeitando-se serem flagra­dos na entrada e/ou na saída pela vizinhança ou por alguém da família), depois de terem atraído a mesma por telefonemas (pois estava na escola dando aulas), entrando na casa sem arrombá-la (aberta pela vítima?) e ninguém ter visto nada, sem nenhuma suspeita pelas provas testemu­nhais exaustivamente colhidas na fase poli­cial do inquérito, etc.?
Fosse encomendado o crime, não teriam agi­do de outra forma, de várias maneiras, sem possibilidade de serem flagrados, às escondi­das, noutras circuns­tâncias, à noite, com armas mais adequadas e não por enforcamento através de um cordão de mochila da vítima?
Admitindo-se tenha havido homicídio, não teria sido praticado por verdadeiros ‘amadores’, que, após alguma dis­cussão e até agressões físicas (briga pessoal), por qualquer motivo, tiraram a vida do vere­ador, porque lá não fo­ram exatamente para isso, daí o ‘enforcamen­to’ havido com o cordão que encontraram por perto, no improviso, não para dissimular os fatos e sim para terminar de matar a infeliz vítima?
E os telefonemas, não teriam sido recebidos por algum outro celu­lar que não fosse o dela, daí não aparecerem na relação da operadora no telefone da mesma?
Pois é, sendo a con­clusão oficial da polícia estadual por suicídio, sem nenhuma evidência de autoria do fato para caracterizar-se homicí­dio, pouco adiantará a federalização do caso.
E mais, uma decisão nesse sentido levará al­gum tempo para ser im­plementada, porquanto antes deverá ser aceita (partindo de erros ou má fé da polícia estadu­al) pela Procuradoria-Geral da República e passar pelo crivo judi­cial do STJ em Brasília.
De qualquer forma, admitindo-se o homicí­dio, perguntas que não querem calar: por que o vereador não disse aos seus companheiros da direção do partido (PT) com os quais se encon­trou na 6ª feira, sábado e domingo (afirmado à exaustão por eles mes­mos), imediatamente anteriores à sua morte (ocorrida na 2ª feira), de quem partiam as amea­ças, intimidações e pres­sões, etc., se realmente estivesse sendo ameaça­do em razão de sua atu­ação parlamentar?
Seria admissível o fato de ter ‘escondido’ de seus companheiros que eram ameaças políticas e ain­da de adversários ‘direi­tistas’ e ‘capitalistas’?
Ora, não nos iluda­mos, o vereador Marce­lino sempre falou aberta e diretamente, no seu estilo guerreiro, na Câ­mara, em reuniões par­tidárias, na promotoria pública, em rádio, jor­nal, televisão, etc., em re­lação às denúncias que fazia como vereador de oposição, quando se tra­tava de matéria política.
Enfatize-se, por que não falaria a seus com­panheiros mais íntimos, nos três dias imediata­mente anteriores à sua morte, de quem pos­suía integral confiança (das coisas públicas), se houvessem ameaças de adversários políticos?
Certamente, mesmo sem levar muito em con­ta como ameaças reais e efetivas, nas quais não acreditasse, indiscuti­velmente teria dito aos companheiros naquele momento, na intimida­de, até em tom de desa­bafo, que ‘o miserável do fulano... ‘o corrupto do beltrano...’ (entre outros adjetivos), da área po­lítica ou empresarial o estariam ameaçando...!
A conclusão lógica a que se chega é que se não falou é porque era algo pessoal e não interessava aos mesmos porque não havia vinculação política.
Não é razoável pensar-se de outra forma em se tratando do destemi­do vereador Marcelino.
Decididamente, a ‘teo­ria conspiratória’ de cri­me encomendado é mui­to frágil e inverossímil.
Portanto, através das provas até aqui coletadas pela competente e dili­gente polícia civil de SC e seus experientes peri­tos (que não se exporiam em conclusões errôneas, especialmente pela am­pla repercussão do caso, inclusive com possibili­dade de federalização), depois de toda a inves­tigação procedida e das várias conjecturas, só sobrou mesmo a hipótese de suicídio, ou, no máxi­mo, homicídio por outra causa, nunca vincula­da à política municipal.
É esse, sem dú­vida alguma, o re­sumo da tragédia!

PODEROSA lobista encantou políticos do PT em BRASÍLIA

Pois é, bastou aproximar-se, com charme, de alguns figurões da República, que uma jovem e bela advogada (lobista) teve a seus pés al­guns poderosos de plantão, infiltrada por uma máfia que desviou mais de um bilhão de reais dos cofres públicos. Prestou depoimentos à Polí­cia Federal sobre seus ‘fei­tos’ na Capital federal junto ao núcleo do poder (incluí­dos ministros). Logo, logo, mais uma bomba à vista para o Palácio do Planalto desarmar e alguns darem explicações. E segue o baile!

O alerta à SEGURANÇA PÚBLICA

Olha, as explosões em cai­xas eletrônicos de bancos já estão por toda Santa Cata­rina, computando-se mais de 50 ataques até este mo­mento. As autoridades de­vem ficar atentas em nossa cidade, pois até na Capital, que estava fora do circuito criminoso, o primeiro caso ocorreu na semana passa­da. A ousadia dos marginais é muito grande. As câmeras de segurança próximas aos caixas (para ver alguma movimentação anormal) é uma necessidade urgen­te, especialmente em razão da vizinhança que pode ser atingida pelas explosões.

A ‘bola fora’ do ministro GILBERTO CARVALHO (PT)

O senador Magno Malta, líder do PR, disse que o ministro deveria: ‘... lavar sua boca com álcool’, taxando-o de ‘safado e cara de pau’, em razão de o auxiliar palaciano ter dito, no Fórum Social (dos socialistas tardios), que os evangélicos possuem uma visão do mundo controlada por pastores de TV e que o governo deveria ‘travar com eles uma disputa ideológica’. O impetuoso e desbocado acabou por pedir desculpas à bancada evangélica em pleno Congresso Nacional. Até a presidente teve que desautorizar o metido ‘articulador’. É assim, quem fala o que quer, ouve o que não quer. Turma desastrada!

Observação: Luiz Antônio Palaoro é colunista do Jornal Sul Brasil. Sua coluna política é publicada todas as terças, quintas e sábados. Vale ressaltar que o autor está ciente da veiculação no Blog Notícias de Chapecó.


Postado por Matheus,
Horário: 22:44,
Data: 23/02/12.

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