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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Cirurgia parendodôntica: como e quando fazer

A Endodontia é a especialidade da odontologia que estuda a polpa dentária e todo o sistema de canais e tecidos que envolvem o dente. Também trata das doenças ligadas a esses sistemas, principalmente, quando ocorrem alterações por cáries, fraturas dentárias, trauma dentário ou ortodôntico, lesões endo-periodontais e outras patologias.A Endodontia é a especialidade da odontologia que estuda a polpa dentária e todo o sistema de canais e tecidos que envolvem o dente. Também trata das doenças ligadas a esses sistemas, principalmente, quando ocorrem alterações por cáries, fraturas dentárias, trauma dentário ou ortodôntico, lesões endo-periodontais e outras patologias.
Popularmente, o procedimento é chamado de tratamento de canal. Porém, quando a endodontia não é suficiente para sanar o problema, é preciso ir mais além, e a saída pode ser a cirurgia parendodôntica. A avaliação é do especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, Silvio Mauro Gallon, da Clínica Arte e Face de Chapecó.
A cirurgia é a opção de tratamento quando a endodontia não consegue eliminar o agente causador da doença do processo inflamatório. Este procedimento tem a finalidade de remover a lesão que se forma, na maioria das vezes, na ponta da raiz do dente.
O ápice é a região da raiz pelo qual passam vasos e nervos que irão nutrir a polpa dentária. O problema todo é causado quando a polpa é infectada e também pode infectar o ápice. “Por isso, somente o tratamento de canal nem sempre será suficiente para promover a cura, necessitando da intervenção cirúrgica”.
Gallon explica que são diversos os tipos de cirurgia: um dos métodos é o uso da curetagem para remover a lesão do ápice da raiz (apicectomia), outros removem a lesão, arredondam o ápice e fazem a obturação do canal (retro-obturação). Algumas técnicas são utilizadas ainda para promover melhores resultados, a exemplo da regeneração tecidual guiada, que é o uso de membranas e materiais de preenchimento osteoindutores (hidroxiapatita, osso liofilizado, enxertos etc).
A dor pode ser um sintoma, mas nem sempre aparece no início da doença. Os sintomas podem surgir de forma lenta e gradual e agravar o problema, inclusive levando à destruição óssea da região.
A radiografia pode identificar a doença na maioria das vezes. Até porque o uso de medicamentos em determinadas circunstâncias auxiliam, mas podem esconder o problema. “Em muitos casos, somente a intervenção cirúrgica trará a cura completa, o que é melhor, pois remove os tecidos contaminados em torno da raiz dentária”, afirma Gallon.
Uma das preocupações dos pacientes é com relação a complexidade do tratamento. Gallon enfatiza que a cirurgia parendodôntica não é um procedimento complicado, necessitando apenas de anestesia local. “O pós-operatório não causa maiores desconfortos, e a dor pode ser tratada facilmente com analgésicos”.


Postado por Matheus,
Horário: 23:42,
Data: 06/02/12,
Fonte: MB Comunicação.

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