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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Prefeito de Chapecó pede prorrogação de prazos dos financiamentos agrícolas

O prefeito em exercício, Américo do Nascimento Júnior, reivindicou ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, a prorrogação dos prazos dos financiamentos agrícolas para investimento e custeio de 1.620 produtores rurais do município. “É uma necessidade dos agricultores”, justificou em documento entregue ao ministro, na segunda-feira, dia 16, durante ato de anúncio de recursos para os agricultores atingidos pela estiagem em Santa Catarina.
Américo ainda alinhou outras reivindicações ao Ministério: construção, com recursos a fundo perdido, de cisternas com capacidade de armazenamento de 300 mil a um milhão de litros de água, perfuração de poços artesianos, abertura de reservatórios de água (tanques ou açudes) e equipamentos para irrigação destinados aos produtores de toda a área rural de Chapecó.
Américo relatou ao ministro Mendes Ribeiro Filho que Chapecó está em Situação de Emergência desde 30 de dezembro. A seca atinge direta e indiretamente cerca de 180 mil habitantes no meio urbano e 18 mil no meio rural. O Município destaca-se na produção de alimentos - um dos maiores produtores do estado -, fato que movimenta a economia, em especial com a produção de milho, soja, feijão, fumo, trigo, pecuária de leite, piscicultura, avicultura e suinocultura.
Números apurados pela Secretaria de Agricultura e Serviços Rurais e da EPAGRI contabilizam prejuízos de R$ 21 milhões. Equivalem a perdas de 40% na safra de milho = 11.880 ton. (plantio de agosto a dezembro), 30% na cultura da soja = 6.120 ton., 30% na safra do feijão = 800 ton., perdas de 30% na produção de carne bovina (equivalendo a 250 unidades animais (UA), 20% na produção de citrus (laranja = 795 ton.), redução de 30% na produção de hortaliças (1.980 ton.), 40 ton. na produção de leite (novembro e dezembro), ou seja, nove milhões de litros.
Para Américo do Nascimento Júnior os prejuízos sociais estão caracterizados pela necessidade de abastecimento público através de caminhões-pipas contratados pela municipalidade. Isso gera instabilidade comportamental nas famílias, obrigadas a reduzir e/ou deixar de cultivar alguns produtos destinados à subsistência.
No relato ao Mendes Ribeiro, Américo do Nascimento mostrou que Chapecó já desembolsou mais de R$ 150 mil com equipe própria para transportar água e atender o consumo doméstico e animal do meio rural e urbano, com o propósito de amenizar o problema enfrentado pela população. Também foram adotadas medidas preventivas para enfrentar o problema da estiagem em anos anteriores. Entre elas, estão a implantação de 42 km de redes de água para consumo humano e abertura de 12 poços artesianos na área rural. Desta forma, das 26 comunidades do interior, 12 já foram atendidas, mas outras 14 ainda dependem de atenção.
                        

Postado por Matheus,
Horário: 01:13,
Data: 17/01/12,
Fonte: Assessoria de Imprensa / Prefeitura Municipal de Chapecó.

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