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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sindicalista condena “cabresto político” que derrubou chefe de fiscalização do MTE

A chefe de fiscalização do trabalho da Secretaria Nacional de Inspeção (SIT), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), pediu exoneração. A auditora fiscal Vera Lúcia Albuquerque não suportou a pressão exercida por setores específicos e decidiu se afastar do cargo. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Chapecó - Siticom Izelda Oro, considerou a saída “uma irreparável perda”. 
A auditora era a aliada que o movimento sindical perde “pela ganância do capital e condenável posição de Ministério”. A queda foi consequência do “cabresto político” utilizado. A sindicalista mostra que Vera Lúcia era frontalmente contra as tentativas de defensa única do empregador “a qualquer preço” e da interferência de terceiros em questões técnicas do Ministério. 
A SIF é responsável pela verificação e cumprimento da legislação trabalhista em todo o país e tem, entre outras atribuições, a responsabilidade de fiscalizar denúncias de mão de obra escrava, trabalho infantil e fraudes no FGTS. Ao regionalizar o tema, Izelda disse que aqui também existem empresários com o mesmo comportamento, “defendendo exclusivamente seus interesses, sem se importarem minimamente com os empregados”. 
Oro mostra que “é visto com muita apreensão” as tentativas de colocar cabresto político na inspeção do trabalho com seu consequente desrespeito e de partidarizar a fiscalização. Ocorrendo isso inspeção sofreria um baque de enfraquecimento “o que não é nada bom”. 

Submissão 

Agora reina expectativa sobre quem assumirá a função e qual posição o futuro chefe vai defender. No entanto, mesmo antes da escolha, a dirigente sindical pensa que sobre o novo titular já recai dúvida por que teoricamente teria que exercer a atividade “conforme determinações superiores”. 
Para ter domínio político no setor o cargo poderia, por exemplo, ser ocupado por alguém que não tenha conhecimento sobre o assunto. Surge, assim, o questionamento sobre qual seria o real interesse de colocar pessoas que não dominam a legislação, normas e instruções para a função. Há séria preocupação com o risco de possíveis mudanças na política do Ministério do Trabalho.


Postado por Matheus,
Horário: 18:49,
Data: 16/10/12.

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