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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mercado imobiliário de Chapecó evoluiu de forma acelerada

O Código Florestal brasileiro, a lei sobre o parcelamento do solo e o incentivo à habitação estão entre os temas que pautaram o Sindicato do Mercado Imobiliário do Oeste de Santa Catarina (Secovi/Oeste) neste ano, sob o comando do presidente Armelindo Carraro. Na última semana, o Sindicato elegeu nova diretoria para comandar a entidade em 2012 e 2013.
Carraro é graduado em Administração, casado e pai de três filhos. Desde 1986, dirige a Abba Empreendimentos Imobiliários. Presidiu a Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) e a Câmara Júnior de Chapecó. É conselheiro do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Santa Catarina (Creci/SC). Foi eleito o primeiro presidente do Sindicato, no ano de 1998, e voltou a assumir a entidade em 2011.
Nessa entrevista, o presidente do Secovi/Oeste faz uma avaliação sobre a atuação da diretoria neste ano e comenta o cenário imobiliário de Chapecó.

Qual a avaliação que o Sr. faz desse ano à frente da entidade? 

Armelindo Carraro – Foi um ano de muito trabalho e tivemos na pauta assuntos de extrema relevância para o segmento. Obtivemos sucesso na maioria das nossas reivindicações e pudemos contribuir com debates importantes sobre o desenvolvimento de Chapecó e região. Além disso, buscamos o fortalecimento da classe imobiliária, priorizando o compromisso com a sociedade.

Quais os aspectos que marcaram a gestão em 2011?

Armelindo Carraro – Nossa primeira reivindicação foi ao prefeito de Chapecó, José Caramori. Entregamos um ofício manifestando nossa preocupação com o crescimento desordenado do município. Muitos loteamentos estão surgindo e inúmeros prédios são construídos, mas é preciso pensar na qualidade de vida, na mobilidade urbana, com o menor impacto futuro. Pra que lado crescer? É necessário rever o plano diretor em no máximo a cada quatro anos e rever os problemas que ingessam o crescimento de Chapecó. Outro pedido do Secovi/Oeste foi ao Ministério das Cidades. Através de documento, solicitamos em parceria com a Caixa que o oeste fosse considerado região metropolitana. Conseguimos e, por isso, tivemos vários benefícios, entre eles o aumento dos recursos do Projeto Minha Casa Minha Vida, que passou de 80 para 130 mil reais o limite para financiamento de imóveis. Também pedimos a intervenção de parlamentares na lei Estadual que tratava do parcelamento de solo. O deputado estadual, Mauro De Nadal, revogou na Assembleia Legislativa os artigos que eram entraves administrativos para a legalização das atividades nos municípios com relação ao ordenamento territorial e controle do uso do solo urbano. Foi mais uma conquista entre tantas outras.

A questão do Código Florestal Brasileiro também esteve na pauta do Sindicato nesse ano. Qual é a relação dessa lei com as cidades?

Armelindo Carraro – Essa lei tem tudo a ver com as cidades. Principalmente, se fosse aprovada na forma como chegou ao Senado criaria sérios entraves, pois previa o mesmo tratamento para as áreas rurais e urbana. Aproveitamos o seminário organizado pelo Senado em Chapecó e, juntamente com todos os Secovis do Estado, entregamos documentação ao senador Luiz Henrique da Silveira, relator do projeto, para que fossem excluídos da lei os artigos que tratam do território urbano, pois havia muitas dúvidas. Por exemplo, as questões de recuos e restrições não estavam claras e poderiam tumultuar ainda mais as aprovações de projetos e a ocupação das cidades. Nosso pedido foi atendido na sua maioria. Destaco a participação do nosso diretor, Ademir Roque Sander, que acompanhou todos os debates, inclusive de reuniões em Brasília.

O Secovi/Oeste também realizou diversos eventos nesse ano e participou de outros em SC e no Brasil? Quais foram os destaques?

Armelindo Carraro – Participamos de reuniões e encontros fora do Estado, mas a maioria foi em Santa Catarina, principalmente com os Secovis para discutir temas de interesse do segmento. Também sediamos essas reuniões e fomos muito elogiados pela estrutura que temos no município. A Caixa Econômica Federal aceitou nosso convite e expôs sobre o desempenho do setor em nível regional e local. Tivemos ainda palestra com o presidente da Federação Nacional dos Secovis (Fesecovi), Sérgio Porto, sobre o cenário e as tendências do mercado imobiliário no Brasil.

O Salão do Imóvel foi um sucesso nesse ano, inclusive está servindo de referência para outras regiões. A que se deve a consolidação do evento em Chapecó?

Armelindo Carraro – A cada ano buscamos inovar, apresentar novidades e oferecer o que as famílias procuram. Nesse ano, tivemos várias mudanças, o que nos trouxe um resultado muito positivo. A alteração do local para o Centro de Cultura e Eventos proporcionou comodidade ao público e aos expositores, com espaço maior para os estandes, além da área de estacionamento e locais para refeição. Outra mudança muito importante foi o regulamento interno da feira, que exigia das empresas expositoras compromisso e seriedade, pois permitiu que somente imóveis regularizados poderiam ser ofertados. O objetivo foi evitar problemas na comercialização, pois para vender é preciso que a incorporação tenha o registro do imóvel no cartório. Foi um passo importante para solidificar o Salão do Imóvel, que no ano que vem será ainda melhor.

Uma outra ação do Secovi/Oeste foi a adesão ao Portal Nacional Imobiliário? O que isso representa para o segmento?

Armelindo Carraro – O Portal trará excelentes oportunidades de negócio às imobiliárias de Chapecó e região. Através da adesão do Sindicato ao Portal será possível às associadas anunciarem imóveis em todo o Brasil. É um projeto grandioso e Chapecó não poderia ficar de fora.

Quais as principais mudanças ocorridas no setor nos últimos anos?

Armelindo Carraro – Entre todas as mudanças, a que se destaca é a busca das pessoas por imóveis com melhor qualidade de vida e conforto. Isso obriga as incorporadoras e loteadoras a desenvolverem projetos que atendam essas expectativas. Para que um imóvel seja viável, é preciso respeitar a questão ecológica e reduzir custos condominiais. Além disso, a migração das classes “D” e “E” para “C” e “D” introduz um novo conceito ao segmento. São consumidores com um outro padrão de exigência e impõem o que deverá ser construído. Chapecó, como polo educacional e de grandes indústrias, continua atraindo grande número de pessoas para residir no município. Além disso, os incentivos do Governo Federal para a habitação aumentaram, o que tem mantido o mercado aquecido.

Qual a expectativa para a nova diretoria que assume a entidade em 2011?

Armelindo Carraro – Acredito que a nova diretoria, que tem à frente o empresário Altir Paludo, continuará com os trabalhos desenvolvidos neste ano e, acima de tudo defenderá os interesses do segmento e também da sociedade.


Postado por Matheus,
Horário: 00:58,
Data: 10/12/11,
Fonte: MB Comunicação.

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