Os profissionais do setor da construção
civil de Chapecó terão reajuste de 8% no salário. O acordo foi firmado, neste
mês, pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil e de Artefatos de Concreto
Armado do Oeste (Sinduscon/Oeste), representando a categoria patronal e o
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de
Chapecó (Siticom), representando a classe dos trabalhadores.
Com base no Índice Nacional de Preços
ao Consumidor - INPC (4,88%), o reajuste apresenta um ganho real de quase 70%
acima da inflação no salário dos trabalhadores. “É um aumento significativo.
Fizemos esse acerto baseado numa das ações que defendemos que é a valorização
da categoria profissional”, realça o presidente do Sinduscon, Lenoir Antonio
Broch.
O acordo estabeleceu os seguintes pisos
salariais: aos trabalhadores da terraplanagem e pavimentação (mestre geral,
operadores de motoscraper, motoniveladora, trator de esteira, pá carregadeira,
escavadeira, caminhão fora-de-estrada, operadores de escavadeira, escavadeira
hidráulica, gerente de departamento de pessoal ou de recursos humanos) e outros
profissionais, o piso passa a R$ 1.350,00; aos trabalhadores em terraplanagem e
pavimentação (contramestres ou capatazes de setores, operadores de
retroescavadeiras, carregadeira leve, trator de pneus, rolo compressor,
acabadora de asfalto e distribuidor de asfalto e operador de trator, esteiras,
entre outros), o normativo é de R$ 1100,00. Os mestres gerais R$ receberão
1.350,00; os contramestres gerais R$ 1100,00; os profissionais pedreiros,
carpinteiros, ferreiros ou armadores de ferro, lixadores, colocadores de gesso
e outros, R$ 910,00; os eletricistas, encanadores, pintores, azulejistas,
desenhistas, projetistas, assistente de departamento de pessoal ou recursos
humanos e outros, receberão normativo de R$ 910,00. Aos meio-oficiais, fica
garantido um piso salarial mínimo de R$ 800,00 e aos serventes e auxiliares de
pavimentação, auxiliar de espargidor, auxiliar de topografia, auxiliar de escritório,
entre outros, o salário ficou de R$ 730,00.
Com relação à jornada extraordinária, o
acordo mantém a mesma determinação do ano passado. Dessa forma, será remunerada
com os seguintes adicionais: até 52 horas extras no transcorrer do mês, haverá
adicional de 50% sobre a hora normal; acima de 52 horas extras, adicional de
100% sobre a hora trabalhada.
A cláusula 13a estabelece que os
funcionários devem receber treinamento admissional e periódico para garantir a
execução das atividades com segurança. Os cursos devem ser ministrados no local
e horário de expediente, envolvendo informações sobre as condições e meio
ambiente de trabalho, uso adequado dos equipamentos de proteção individual
(EPI) e informações sobre os equipamentos de proteção coletiva (EPC).
Os sindicatos patronal e laboral também
se comprometeram em manter o Comitê permanente nacional sobre as condições e
meio ambiente de trabalho na indústria da construção do município de Chapecó,
com abrangência na base territorial do sindicato laboral. As atribuições
incluem o estudo e proposta de medidas para controle e melhoria das condições e
dos ambientes de trabalho na indústria da construção; programação de coleta de
dados sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais; participação e
propostas de campanhas de prevenção de acidentes de trabalho para a indústria;
incentivo à realização de estudos e debates para o aperfeiçoamento permanente
das normas técnicas, regulamentadoras e de procedimentos no setor; entre
outros.
Segundo Broch, além de remuneração
adequada, as empresas do setor investem em qualidade e segurança no ambiente de
trabalho. “Outra bandeira defendida pelo Sinduscon está relacionada à
capacitação dos trabalhadores, oportunizando o acesso gratuito a cursos para
qualificação e aperfeiçoamento das obras”, finaliza Broch.
Postado por Matheus,
Horário: 20:18,
Data: 29/05/12,
Fonte: MB Comunicação.
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