Quarta e Quinta-feira, 22 e 23 de Fevereiro de 2012.
“O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por
isso quer a mulher: o jogo mais perigoso”
Friedrich Nietzsche (Filósofo Alemão – 1844 – 1900 – viveu 56
anos)
CONSERTOS das RUAS em Chapecó (1)
Não sou ligado a varejo, no entanto, é difícil deixar
passar. Acho que querem atrapalhar mesmo a gestão do prefeito Caramori. Como se
observa em alguns locais, não é possível o pessoal responsável da prefeitura de
Chapecó não enxergar que, em momentos de grande movimento, não podem
simplesmente ‘atravancar’ ainda mais o trânsito na cidade, pintando faixas para
pedestres, refazendo asfalto, tapando buracos, consertando sinaleiras, etc.
CONSERTOS das RUAS em Chapecó (2)
Dou como exemplo o que ocorreu recentemente na Av.
Atílio Fontana, uma das mais movimentadas e a única ligação da grande região da
Efapi, em frente à Sadia, com a ‘troca’ de um enorme pedaço de asfalto, num
local de intenso movimento, causando grande congestionamento. Infelizmente,
em todos os locais é sempre assim. Convenhamos, isso é coisa para fora do
expediente normal, seja à noite ou em fins de semana, em momentos de pouco
tráfego de veículos. A cidade cresce, como se vê, mas algumas cabeças da administração
não acompanham o desenvolvimento. Mentalidade tacanha... Coisa inacreditável,
vivente!
LAUDOS PERICIAIS OFICIAIS - SUICÍDIO ou HOMICÍDIO no caso CHIARELLO
Passados quase 90 dias, agora, após a publicidade
dos laudos, evidenciando a dinâmica dos fatos e o exame cadavérico (com valor
jurídico-processual), como se viu em muitas entrevistas na semana passada e a
tentativa de federalização das investigações, importante é a análise das
circunstâncias que envolvem o caso desde seu nascedouro.
Alguns, com interesses eminentemente
políticos, no afã de tentar enquadrar como puro ‘assassinato’, dizem ter sido
praticado por ‘profissionais’, por isso o mistério e a complexidade.
Convenhamos, que tal os diabólicos ‘profissionais’
que ‘amarraram’ o pescoço da vítima com o cordão da mochila da mesma, às 10h30
da manhã, com sol a pino, dentro da casa dela (sujeitando-se serem flagrados
na entrada e/ou na saída pela vizinhança ou por alguém da família), depois de
terem atraído a mesma por telefonemas (pois estava na escola dando aulas),
entrando na casa sem arrombá-la (aberta pela vítima?) e ninguém ter visto nada,
sem nenhuma suspeita pelas provas testemunhais exaustivamente colhidas na fase
policial do inquérito, etc.?
Fosse encomendado o crime, não teriam agido
de outra forma, de várias maneiras, sem possibilidade de serem flagrados, às
escondidas, noutras circunstâncias, à noite, com armas mais adequadas e não
por enforcamento através de um cordão de mochila da vítima?
Admitindo-se tenha havido homicídio, não teria
sido praticado por verdadeiros ‘amadores’, que, após alguma discussão e até
agressões físicas (briga pessoal), por qualquer motivo, tiraram a vida do vereador,
porque lá não foram exatamente para isso, daí o ‘enforcamento’ havido com o
cordão que encontraram por perto, no improviso, não para dissimular os fatos e
sim para terminar de matar a infeliz vítima?
E os telefonemas, não teriam sido recebidos
por algum outro celular que não fosse o dela, daí não aparecerem na relação da
operadora no telefone da mesma?
Pois é, sendo a conclusão oficial da polícia estadual por
suicídio, sem nenhuma evidência de autoria do fato para caracterizar-se homicídio,
pouco adiantará a federalização do caso.
E mais, uma decisão nesse sentido levará algum
tempo para ser implementada, porquanto antes deverá ser aceita (partindo de
erros ou má fé da polícia estadual) pela Procuradoria-Geral da República e
passar pelo crivo judicial do STJ em Brasília.
De qualquer forma, admitindo-se o homicídio,
perguntas que não querem calar: por que o vereador não disse aos seus
companheiros da direção do partido (PT) com os quais se encontrou na 6ª feira,
sábado e domingo (afirmado à exaustão por eles mesmos), imediatamente
anteriores à sua morte (ocorrida na 2ª feira), de quem partiam as ameaças,
intimidações e pressões, etc., se realmente estivesse sendo ameaçado em razão
de sua atuação parlamentar?
Seria admissível o fato de ter ‘escondido’ de
seus companheiros que eram ameaças políticas e ainda de adversários ‘direitistas’
e ‘capitalistas’?
Ora, não nos iludamos, o vereador Marcelino
sempre falou aberta e diretamente, no seu estilo guerreiro, na Câmara, em
reuniões partidárias, na promotoria pública, em rádio, jornal, televisão, etc.,
em relação às denúncias que fazia como vereador de oposição, quando se tratava
de matéria política.
Enfatize-se, por que não falaria a seus companheiros
mais íntimos, nos três dias imediatamente anteriores à sua morte, de quem possuía
integral confiança (das coisas públicas), se houvessem ameaças de adversários
políticos?
Certamente, mesmo sem levar muito em conta
como ameaças reais e efetivas, nas quais não acreditasse, indiscutivelmente
teria dito aos companheiros naquele momento, na intimidade, até em tom de desabafo,
que ‘o miserável do fulano... ‘o corrupto do beltrano...’ (entre outros
adjetivos), da área política ou empresarial o estariam ameaçando...!
A conclusão lógica a que se chega é que se não
falou é porque era algo pessoal e não interessava aos mesmos porque não havia
vinculação política.
Não é razoável pensar-se de outra forma em se
tratando do destemido vereador Marcelino.
Decididamente, a ‘teoria conspiratória’ de
crime encomendado é muito frágil e inverossímil.
Portanto, através das provas até aqui
coletadas pela competente e diligente polícia civil de SC e seus experientes
peritos (que não se exporiam em conclusões errôneas, especialmente pela ampla
repercussão do caso, inclusive com possibilidade de federalização), depois de
toda a investigação procedida e das várias conjecturas, só sobrou mesmo a
hipótese de suicídio, ou, no máximo, homicídio por outra causa, nunca vinculada
à política municipal.
É esse, sem dúvida alguma, o resumo da
tragédia!
PODEROSA lobista encantou políticos do PT em BRASÍLIA
Pois é, bastou aproximar-se, com charme, de alguns
figurões da República, que uma jovem e bela advogada (lobista) teve a seus pés
alguns poderosos de plantão, infiltrada por uma máfia que desviou mais de um bilhão
de reais dos cofres públicos. Prestou depoimentos à Polícia Federal sobre seus
‘feitos’ na Capital federal junto ao núcleo do poder (incluídos ministros).
Logo, logo, mais uma bomba à vista para o Palácio do Planalto desarmar e alguns
darem explicações. E segue o baile!
O alerta à SEGURANÇA PÚBLICA
Olha, as explosões em caixas eletrônicos de bancos já
estão por toda Santa Catarina, computando-se mais de 50 ataques até este momento.
As autoridades devem ficar atentas em nossa cidade, pois até na Capital, que
estava fora do circuito criminoso, o primeiro caso ocorreu na semana passada.
A ousadia dos marginais é muito grande. As câmeras de segurança próximas aos
caixas (para ver alguma movimentação anormal) é uma necessidade urgente,
especialmente em razão da vizinhança que pode ser atingida pelas explosões.
A ‘bola fora’ do ministro GILBERTO CARVALHO (PT)
O senador Magno Malta, líder do PR, disse que o
ministro deveria: ‘... lavar sua boca com álcool’, taxando-o de ‘safado e cara
de pau’, em razão de o auxiliar palaciano ter dito, no Fórum Social (dos
socialistas tardios), que os evangélicos possuem uma visão do mundo controlada
por pastores de TV e que o governo deveria ‘travar com eles uma disputa
ideológica’. O impetuoso e desbocado acabou por pedir desculpas à bancada
evangélica em pleno Congresso Nacional. Até a presidente teve que desautorizar
o metido ‘articulador’. É assim, quem fala o que quer, ouve o que não quer.
Turma desastrada!
Observação:
Luiz Antônio Palaoro é colunista do Jornal Sul Brasil. Sua coluna política é
publicada todas as terças, quintas e sábados. Vale ressaltar que o autor está
ciente da veiculação no Blog Notícias de Chapecó.
Postado por Matheus,
Horário: 22:44,
Data: 23/02/12.