Não são poucas as crianças que pedem
aos pais um cãozinho de presente no Natal, data que se aproxima. Mas a dúvida
se constitui em saber até onde é a melhor alternativa. O animal de estimação
exige do proprietário, muito mais que carinho e atenção.
A médica veterinária Lúcia Helena
Franco questiona se o cão presenteado teria a conotação desejada em virtude dos
cuidados que requer. A decisão de se ter ou não “deve ser muito bem pensada e
analisada” recomenda a coordenadora da Escola de Adestramento Agility,
Hospedagem e Day Care para Cães Dog Show.
Lúcia Helena observa que os pais
efetivamente serão os responsáveis pelo futuro do cão. “É preciso ter em mente
que ele dura, em média, 12 anos” e, portanto, “a criança deixará de ser tal”.
Neste tempo muito pode mudar.
A veterinária lembra que junto às
pessoas estão adquirindo “o grande compromisso de cuidar da sua saúde física e
mental”. Diante disso, a família deve dispor de tempo para se dedicar ao animal
e ter uma previsão financeira para atender as necessidades de alimentação,
vacinas, medicamentos, consultas veterinárias, entre outras.
Perda de
encanto
“Um cão não pode ser comparado a um
brinquedo comprado para agradar”, enfatiza a especialista. Explica que num
primeiro momento quem ganha o animalzinho “fica muito feliz e entusiasmado”,
mas que após alguns meses “se cansam de brincar e o deixam de lado”. Para
evitar problemas, os tutores devem querê-lo “muito mais do que elas”. Há,
ainda, a obrigação de mostrar que “é um ser vivo e um novo membro da família”.
Precisam ensinar também que esse convívio “trará muita alegria, aprendizado e
muitos momentos felizes para todos”.
A coordenadora da escola acrescenta que
a convivência entre cães e crianças “é algo maravilhoso” com benefícios a
ambos. Os menores aprendem a ser mais afetuosos, sensíveis e ter
responsabilidade perante o outro. Com isso estará colaborando para a formação
de um bom cidadão.
Postado por Matheus,
Horário: 21:02,
Data: 19/12/12,
Fonte: JC Linhares Assessoria & Comunicação.