Instituições vão à rua para pedir mais
respeito e valorização.
Duas horas de mobilização. É o tempo
previsto para o ato publico que o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher
(CMDM) de Chapecó promove nesta sexta-feira (08). A iniciativa marca a passagem
do dia que presta homenagem a mulheres assassinadas por defenderem seus
direitos.
A manifestação será realizada na Avenida
Getúlio Vargas, esquina com a Rua Benjamin Constant (calçadão), entre 15h e
17h. O Conselho e as entidades que o integram distribuirão farto material
informativo “para a conscientização da sociedade”, explica a presidente do CMDM
Izelda Oro. Serão exibidas faixas e cartazes e distribuídos folders, panfletos
e outras publicações que retratam as questões feministas e seus direitos.
O ato vai pedir a notificação compulsória
diante de casos de violência contra as mulheres atendidas pelos serviços de
saúde, tanto públicos como privados. A educação infantil também está na pauta
com o tema “Direito da Criança, Opção da Família e Dever do Estado”. Uma das
reivindicações é a ampliação de vagas nos Centros de Educação Infantil
Municipal - CEIM's de Chapecó. Uma medida já foi adotada neste sentido. O CMDM
pediu espaço em reunião do Conselho Municipal de Educação para acompanhar e
discutir a oferta e ampliação.
História
Em 1910 foi decidido que todo ano o mundo
comemoraria o “Dia Internacional da Mulher”, data oficializada em 1975. A
iniciativa homenageia as 129 mulheres que foram trancadas e queimadas vivas no
interior de uma fábrica nos Estados Unidos, em 1857. Elas reivindicavam
melhores condições de trabalho. A manifestação foi reprimida com absurda
violência. As operárias pagaram como a própria vida pela “audácia”.
Mesmo com avanços, hoje as lutas “não
diferem muito”, diz Izelda. Mostra que continuam lutando por efetivo
reconhecimento e valorização humana e salarial, desvantagens na carreira
profissional, condições de trabalho, contra a violência masculina e o
preconceito e a que são diariamente submetidas. Atualmente o País registra um
ato de violência contra a mulher a cada quatro minutos. “Isso não pode mais
continuar".
O evento desta sexta é um protesto, um dia
de luta do movimento feminino que serve para discutir o papel na sociedade e
defender temas relacionados a toda família. É, acima de tudo, uma forma “de
dizer não às atrocidades que vitimam e menosprezam a mulher”, sentencia a
presidente.
Postado por Matheus,
Horário: 20:59,
Data: 07/03/13,
Fonte: Assessoria de Imprensa / Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM).