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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Coluna de Luiz Antônio Palaoro

Sábado e Domingo, 25 e 26 de Fevereiro de 2012.


“De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil de domar”
Platão (Filósofo e Professor Grego / Aluno de Sócrates – 428 AC – 348 AC – viveu 80 anos)

P3 na HISTÓRIA
25 de Fevereiro

1975 - No Reino Unido Margaret Thatcher, eleita presidente dos Conservadores, tornando-se a primeira mulher a dirigir o principal partido na Grã-Bretanha.
1981 - O parlamento espanhol empossa o novo governo, chefiado por Leopoldo Calvao Sotelo, depois de retomar a sessão interrompida pelo sequestro dos parlamentares, levado a cabo pelo tenente-coronel Tejero Molina.
1987 - A associação de escritores da União Soviética anula a decisão, tomada há 30 anos, de expulsão do seu seio o escritor Boris Pasternak, falecido em 1960 e ganhador do prêmio Nobel da literatura no ano seguinte.
1991 - Os países do Pacto de Varsóvia aprovam a dissolução da organização militar criada em 1955, em resposta à OTAN.
2003 - A União Europeia chega ao acordo sobre “o primeiro instrumento de “imigração legal”, projeto de diretiva comunitária sobre o direito de reunificação familiar de imigrantes.
2004 - A Líbia começa a destruir cerca de 3.300 bombas preparadas para receberem ogivas químicas.
2005 - Rússia e Irã assinam um acordo de fornecimento de combustível nuclear russo para a futura central nuclear iraniana.

Fonte Efemérides.
Colaboração da jornalista Patrícia Duarte JP-SC 3090

A linha divisória POLÍTICA na HISTÓRIA de CHAPECÓ

Olha, para quem vi­veu a política desta ci­dade, nos últimos 35 anos (início do grande desenvolvimento local – 1º mandato de Milton Sander), não há como negar ter sido a eleição de prefeito em 1996, há 16 anos, o ‘divisor de águas’ entre a an­tiga política e a atu­al forma de relacionamento dos partidos com seus filiados, simpatizan­tes e o eleitorado em geral de nossa cidade.
A falta de visão da cúpula dirigente do PMDB à época, so­mada à exaustão do modelo imposto pelos caciques políticos de todos os partidos tra­dicionais, nos 50 anos anteriores, com a ân­sia de mudança da população, desaguou na eleição da primeira administração do PT.
A isenção (ou impar­cialidade) eleitoral do prefeito que terminava o mandato naquele mo­mento (após a morte do titular em 1995), e as inegáveis divergências internas dos partidos dominados pela velha guarda, com erros de lado e outro das forças partidárias que se re­vezavam no poder (es­pecialmente dos can­didatos das mesmas), favoreceram a oposição genuína naquele mo­mento histórico, o ‘ter­cius’ PT, numa virada eleitoral de última hora, através do ‘voto útil’.
Muitos dirigentes e simpatizantes do PMDB e grande parte do PFL, às vésperas eleitorais, induzindo fortemen­te a população, foram os principais respon­sáveis pela eleição dos petistas, que possuíam magros 10% do elei­torado em Chapecó.
O ‘acidente de per­curso’ daquela ocasião impôs o necessário tér­mino do ‘caciquismo’, passando a vigorar de lá para cá a articulação partidária, descentrali­zando o poder central para dar mais atenção aos núcleos ou sub­diretórios de bairros e comunidades, valo­rizando a ‘malha elei­toral’ em detrimento da imposição fechada dos chefes políticos.
Partido que não for­mar sua ‘teia de rela­cionamento’, com seus filiados e simpatizan­tes por todo o muni­cípio, valorizando as lideranças nos qua­drantes de seu terri­tório, não apresenta­rá resultado eleitoral adequado à sua sobre­vivência competitiva.
Assim, com a mudan­ça de atitude do elei­tor, tem-se que aten­tar, a fim de que seja alcançado o objetivo eleitoral, para a forma­ção de um sólido arco de aliança para atin­gir os fins pretendidos.
Desde lá, quem esti­ver isolado, sem forte coligação, sem partidos musculosos e gente de casa em casa, fatalmen­te não terá sucesso.
Portanto, a partir de 1996, passando pelas eleições poste­riores (2000, 2004 e 2008), a imposição de mudança ficou muito clara, e isso não pode ser ignorado por ne­nhum partido político!

Prioridades do CONGRESSO NACIONAL para 2012 (1)

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) e o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), por ser um ano político, disseram que as matérias com prioridades neste momento serão, entre poucas outras: concluir a votação dos ‘royalties’ do petróleo e a nova fórmula para a distribuição do Fundo de Partici­pação dos Estados, que só vale até o fim deste ano, por determinação do STF.

Prioridades do CONGRESSO NACIONAL para 2012 (2)

Além das duas acima, como mais importantes, somente a Lei Geral da Copa de 2014 e a criação do Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público Federal. Convenhamos, é muito pouco para um ano de trabalho nas duas Casas Legislativas. Infelizmente é assim, esse pessoal já trabalha pouco normalmente, imagine em anos eleitorais, especialmente com as disputas municipais, aí tudo se arrasta. Agora, as despesas e os salários, pagos com nossos impostos, permanecem iguais ou ampliam-se!

Filhos de exilados da DITADURA MILITAR (1)

A Comissão de Anistia do Min. da Justiça, criada há 10 anos, está examinando inúmeros processos de filhos de exilados, crianças à época, pedindo indeni­zações diversas do Estado brasileiro pelo fato de seus pais terem sido presos e perseguidos politicamente. Tudo bem que os injustiçados individualmente peçam reparações, agora, também os seus filhos, às custas dos impostos, portanto, do nosso bolso, é razoável?

Filhos de exilados da DITADURA MILITAR (2)

Daqui a pouco virão os netos, os pais, os irmãos, os amigos, enfim, na mesma lógica, todos os que teoricamente ‘sofreram’ juntos. Pára aí, as indenizações, se existiram danos, devem ser pagas exclusivamente por quem diretamente os provocou e somente a quem os sofreu pessoalmente (que deverão ser comprovados, caso a caso, identificando os responsáveis pelos atos). Isso é o que dá essa mania de um Estado onipresente e onipotente. Esquerdismo burro. Com dinheiro dos outros é fácil mesmo!

E o juiz BALTAZAR GARZÓN perdeu o cargo

O juiz espanhol perdeu o cargo, encerrando precocemente a carreira jurídica, em razão de ter autorizado escutas ilegais, até mesmo de uma rede de corrupção, isto é, até por um bom motivo. A coisa lá fora é mesmo séria. Talvez a credibilidade da própria Justiça de alguns países esteja realmente vinculada à estrita aplicação da lei em todas as esferas de poder, ao contrário do Brasil onde alguns poderosos, em todos os níveis, conseguem se safar por influências políticas. Aqui, escuta ilegal chegaria à tamanha pena...? Tenho minhas dúvidas.

CRIMINALIDADE e RENDA

Como se viu de recentes estatísticas, a relação entre criminalidade e o aumento de renda da população não se evidenciou adequada para retroceder as ilicitudes. É que, ao contrário do que se diz como ‘verdadeiro’, onde aumentou a renda pela distribuição mais acentuada, no Norte e Nordeste, os crimes aumentaram. Por exemplo, em Alagoas, onde todos os seus 102 municípios estão pendurados no programa Bolsa Família, e que recebeu 574 milhões de reais em 2011, nada adiantou. A con­clusão do ministro da Justiça é de que somente políti­cas sociais não são suficientes. É óbvio, meu ministro, dar dinheiro sem nada em troca dá nisso, apenas mais tempo para ‘malandragem’ com a comida assegurada pelo governo através de nossos impostos. 

Observação: Luiz Antônio Palaoro é colunista do Jornal Sul Brasil. Sua coluna política é publicada todas as terças, quintas e sábados. Vale ressaltar que o autor está ciente da veiculação no Blog Notícias de Chapecó.


Postado por Matheus,
Horário: 02:32,
Data: 25/02/12.

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