Nesta quarta-feira (18), o secretário adjunto da
Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, e o presidente da
Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc),
Enori Barbieri, participam de reunião na Secretaria da Agricultura do Paraná
para definir medidas que evitem a introdução do vírus da febre aftosa no
Estado, em função do novo foco da doença notificada pelo Paraguai no último dia
(2) deste mês. O vírus foi identificado em bovinos numa propriedade na localidade
de Aguaray Amistad, no departamento de San Pedro, a cerca de 30 quilômetros do
foco notificado em setembro de 2011.
Segundo Airton Spies, as ações da defesa sanitária
animal em Santa Catarina desenvolvidas pelo Governo, por meio da Cidasc, e
Ministério da Agricultura em parceria com agroindústrias e produtores, são
muito eficazes no controle de doenças que resultaram na condição de excelência
sanitária em nossos rebanhos.
O último foco de febre aftosa em Santa Catarina foi
registrado em 1993. No Brasil o último foco teve início no final de 2005 em
Mato Grosso do Sul e se estendeu até o Paraná. Isso acarretou grandes prejuízos
para Santa Catarina, em função das restrições impostas pelos países
importadores de carne suína.
Em 2007, Santa Catarina obteve a certificação
internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como Estado livre de
febre aftosa sem vacinação. De acordo com o presidente da Cidasc, Enori
Barbieri, Santa Catarina é o único estado do Brasil a conquistar este status,
por isso estão sendo tomadas todas as medidas preventivas para manter o
reconhecimento.
Entenda a doença
A febre aftosa é uma doença viral que
atinge bovinos, suínos, ovinos, caprinos e bubalinos, e se caracteriza por
febre alta, salivação acentuada e formação de vesículas (aftas) na língua, na
boca e nos cascos. Não tem tratamento curativo, mas pode ser prevenida por meio
da vacinação.
A aftosa causa prejuízos não somente
pela mortalidade, mas também pela perda de peso dos animais e pelo aborto nas
fêmeas prenhas. O vírus pode ser transmitido pelo contado direto entre os
animais e indireto por meio de superfícies contaminadas pelo vírus. Não há
risco de contaminação humana.
Postado por Matheus,
Horário: 16:25,
Data: 17/01/12,
Fonte: Assessoria de Imprensa / Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca.
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