Os incentivos para a educação no meio
rural e para o cooperativismo são fundamentais para o fortalecimento do campo.
Esse foi o discurso do presidente da Organização das Cooperativas do Estado de
Santa Catarina, Marcos Antonio Zordan, na abertura da 14ª edição do Itaipu
Rural Show, na última quarta-feira (25), em Pinhalzinho. O dirigente manifestou
esta preocupação para diversas autoridades políticas, empresariais e do sistema
cooperativista que estavam presentes no evento, considerado um dos maiores no
setor de difusão tecnológica do agronegócio do sul do país, voltado para a
pequena e média propriedade rural e que encerra no sábado (28).
Zordan lembrou que 2012 é considerado o
Ano Internacional das Cooperativas e será amplamente comemorado por
determinação da Organização das Nações Unidas (ONU). “Esse reconhecimento
representa a contribuição do cooperativismo para o desenvolvimento
socioeconômico, além de promover a valorização do segmento e, consequentemente,
o crescimento nos mais diversos ramos”, disse.
A iniciativa permitirá discussões sobre
a contribuição das cooperativas para a geração de emprego e integração social,
através de um modelo de negócio que contribui para o desenvolvimento
socioeconômico dos cooperados e comunidades onde atuam. “O sistema cooperativista
gera estímulo, crescimento e distribuição igualitária de renda, o que fortalece
todos os setores da economia do país. É um modelo que dá certo e merece
incentivos”, enfatizou.
A educação do campo também foi
defendida como prioridade pelo presidente da Ocesc. Segundo Zordan, o Serviço
Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), vinculado à Ocesc,
investe 97% dos recursos na formação e qualificação profissional de dirigentes,
funcionários e associados das cooperativas.
O Sescoop organiza, administra e
executa o ensino de formação profissional e a promoção social voltados ao
cooperativismo e inclui treinamentos nas seguintes áreas: comunicação, matérias
tributárias, jogos cooperativos, auditorias e rotinas trabalhistas,
contabilidade básica, formação de multiplicadores, formação de jovens
lideranças cooperativistas, encontro de mulheres, além dos programas menor
aprendiz, cooperjovem e do apoio financeiro a estudantes.
“Somente conseguiremos manter os jovens
no meio rural se eles tiverem acesso ao ensino, à tecnologia e informação. Sem
o jovem para dar continuidade às atividades rurais, o campo enfraquece e também
não haverá desenvolvimento para as cidades”, finalizou.
Postado por Matheus,
Horário: 00:16,
Data: 27/01/12,
Fonte: MB Comunicação.
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