O Siticom mantém
posição de paralisar atividades caso entendimento fracassar
Está próximo o consenso sobre
a nova Convenção Coletiva de Trabalho - CCT ao setor da construção civil. Essa
é a tendência após nova rodada de negociação entre a representação de
empregados e empregadores. Reunião ocorrida na manhã desta segunda-feira (22)
encaminhou o processo “a um desfecho satisfatório”, disse a presidente do
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de
Chapecó (Siticom) Izelda Oro.
A maior resistência está na
questão salarial. O Siticom já recuou no índice de reajuste com anuência da
categoria. O pedido inicial de 15% de aumento baixou para 10%. “É a mais pura
demonstração de que queremos o entendimento”, ponderou a dirigente. A partir
desta sinalização ao consenso “não vamos penalizar ainda mais o trabalhador”,
mesmo que isso “comprometa a política da boa vizinhança”. Diante de eventual
frustração nas negociações o sindicato adotará medidas radicais “como, por
exemplo, a greve”. A resposta patronal está sendo esperada para esta quinta
(25). A CCT precisa ser assinada até 1º de maio, data base da categoria.
O encontro entre Izelda, o
assessor jurídico André Fossá e a diretora do Siticom Claudia Szytko com o
assessor jurídico do Sindicato da Indústria da Construção e de Artefatos de
Concreto Armado do Oeste (Sinduscon) Daniel Zechinski dos Santos apresentou
evolução, mas nada conclusivo. Porém o acerto pode estar muito perto. Com
parcial concordância, ponderações foram absorvidas promovendo a reanalise de
determinadas cláusulas.
Bom senso
Bom senso
Para a sindicalista “não há
dúvida” que a CCT deste ano será moderna e evolutiva contento importantes
avanços. Além da salarial, existem questões relacionadas ao treinamento e
qualificação dos trabalhadores, temas que o Siticom preserva e defende
ininterruptamente. Mesmo sem abrir precedentes a determinadas cláusulas, o
diálogo vem sendo pontuado pelo respeito e cortesia. Em decorrência disso o bom
senso “deve prevalecer”, acredita Izeda, ao pedir a sensibilidade patronal.
Diante de “postura humana” se evitará situações que venham provocar
desconforto, crise e desgaste. “Não queremos, absolutamente, que isso ocorra”,
disse a líder dos trabalhadores.
Postado por Matheus,
Horário: 22:41,
Data: 22/04/13,
Fonte: Assessoria de Imprensa / Siticom.
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