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Notícias de Chapecó. Ela foi escrita por Edivan Júnior Pommerening.
O visionário Antônio de Loureiro Gil
(escritor contábil) há uma década já alertava para a necessidade de o profissional do futuro ser especialista numa área, mas polivalente em
conhecimento. Uma peculiaridade da globalização, essa característica exige
uma visão holístico-sistêmica das pessoas que nela estão inseridas. Um dos
pré-requisitos para angariar este tipo de visão é a busca constante pelo saber.
“A leitura continuada e
multidisciplinar aumenta nosso poder de interpretação dos atos e fatos”.
Certamente já ouvimos essa expressão dezenas de vezes, mas será que a
praticamos? Aliás, quantos livros nós lemos (de fio a pavio) nos últimos seis
meses? Utilizamos a internet para nos informar? Os programas de televisão que
assistimos agregam conhecimento? Ficamos indignados se não aprendemos algo novo
todos os dias?
Quando lemos ampliamos nosso
vocabulário, e os novos vocábulos facilitam e enriquecem nossa comunicação
falada e escrita. Vez ou outra o leitor/ouvinte sentirá a necessidade de
consultar um dicionário, e isso é bom, pois desta forma a linguagem se
desenvolve em cadeia. O inesquecível Renato Russo, filósofo brasileiro
disfarçado de músico, afirmava oportunamente: “sei que às vezes uso palavras
repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas?”.
Não podemos nos deixar persuadir por
conceitos defendidos inadvertidamente como pétreos. Nada é para sempre, tudo
pode ser repaginado através dos tempos. A evolução em parceria com um
conhecimento elástico permite a quebra de paradigmas até então considerados
dogmas pela humanidade. Remontamos Raul Seixas, que cantava: “eu prefiro ser
essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.
Qual é a melhor hora para voltarmos aos
bancos de uma sala de aula? Agora! Embora a academia seja um subterfúgio para
que estudemos, pois cada um poderia estudar em sua própria casa (autodidata) e
chegar ao mesmo escalão de quem tem um diploma universitário, economizando uma
cifra considerável. Mas, se o autodidatismo requer muita disciplina, então
voltemos imediatamente.
A sabedoria é o melhor remédio para as
mazelas do comportamento humano. O povo brasileiro, especialmente, precisa agir
com mais sabedoria. Equivocadamente esperamos atitudes dos nossos governantes
quando elas devem partir de nós. Sejamos pró-ativos. Vamos ler mais livros,
jornais, revistas, impressos ou digitais, mas que ampliem a abrangência do
nosso saber, para que possamos ver o mundo sob outro prisma e fugir do vazio
intelectual que nos assombra.
Postado por Matheus,
Horário: 18:27,
Data: 08/03/13.
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