A falta de consenso sobre a definição dos novos valores para o Piso Salarial de Santa Catarina está sendo criticada. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Chapecó - Siticom Izelda Oro, atribui a demora em fechar o acordo “à insensibilidade patronal”. Ela vê no descompromisso a razão básica ao momentâneo não entendimento.
Para a sindicalista “recompor perdas salariais históricas” é questão de honra do movimento sindical. “Esse é o momento de readquirir o perdido”, sentencia. A conquista de expressivo aumento real também para o piso catarinense se faz necessário porque os salários gerais acumulam perdas consideradas “inaceitáveis”. Izelda entende que está na hora do empregador “dar efetiva demonstração” de que reconhece o trabalho e valoriza as classes produtivas.
Na segunda rodada de negociação para estabelecer o novo piso, não houve consenso. Os dirigentes das Centrais Sindicais, Federações de Trabalhadores do Estado e representantes da Federação das Indústrias de Santa Catarina - Fiesc sentarão à mesa novamente no dia 18, em Florianópolis, para buscar a saída mais indicada.
A dificuldade está na distância entre a proposta apresentada pela representação dos trabalhadores e a contra proposta patronal. O impasse provoca atraso da votação, por parte da Assembleia Legislativa, do Projeto de Lei sobre o reajuste do Piso Salarial Estadual. Isso significa que a aprovação não deverá ocorrer antes do recesso de final de ano da Alesc.
Postado por Matheus,
Horário: 19:02,
Data: 12/12/12,
Fonte: Assessoria de Imprensa / Siticom.
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