“É lamentável que, diante da clara
necessidade e de um processo conduzido para ouvir a comunidade, por seus
variados segmentos, o curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira
Sul (UFFS) não tenha sido destinado para o campus de Chapecó.” Essa é a
manifestação do Conselho das Entidades Empresariais de Chapecó (CEC), expressa
por seu presidente, empresário Gilberto João Badalotti, em decorrência da
decisão do Ministério da Educação de implantar em Passo Fundo o curso de
Medicina da UFFS.
Para o dirigente do Conselho, que reúne
16 sindicatos e entidades representativas de empresas de variados segmentos,
também é incompreensível a movimentação que ocorreu nesta semana para tratar do
assunto. Badalotti cita a audiência pública realizada na última segunda-feira e
a visita às obras da universidade, que ocorreu na terça.
O processo, para o empresário, não foi
conduzido de maneira correta. “Se já havia a possibilidade maior, ou a
intenção, do curso ser implantado em Passo Fundo, já que o anúncio foi feito um
dia depois da movimentação em Chapecó, não era necessário criar falsa
expectativa”, critica o presidente do Conselho. Gilberto Badalotti argumenta
que Chapecó, mesmo com os cursos de Medicina existentes na Unochapecó e na
Unoesc Joaçaba, apresenta demanda condizente para a instalação de um mantido
por recursos públicos. Lembra, ainda, que em Santa Catarina há somente um curso
dessa área em universidade federal, enquanto no Rio Grande do Sul já são
cinco.
Outro argumento é de que a área da
saúde apresenta em Chapecó expressivo movimento de pacientes, para os mais
variados tratamentos. “Dessa forma, um curso de Medicina público contribuiria
enormemente para sanar lacunas ainda existentes, muitas das quais demandam o
deslocamento para outros centros”, especifica o dirigente do Conselho
Empresarial.
Postado por Matheus,
Horário: 23:50,
Data: 06/06/12,
Fonte: Extra Comunica.
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