“Abastecimento até o Automático” é a
denominação da campanha que o Cerest - Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador - está promovendo em Santa Catarina. O Sindicato do Comércio
Varejista de Derivados de Petróleo de Chapecó aderiu à iniciativa a ser executada
em Chapecó nos dias 20 e 21 de julho.
A campanha promove a educação popular e
quer sensibilizar sobre a importância do abastecimento do veículo até o desarme
automático da bomba e não até a “boca” do tanque. O presidente do Sindipostos
João Carlos Stakonski disse que a campanha “é elogiável” e se constitui “em
medida de segurança pública”. Equipe do Cerest Regional de Chapecó expôs o
projeto aos empresários do setor, durante reunião do sindicato.
Abastecer até o automático favorece a
saúde do frentista que se expõe menos aos gases evaporados. Ao completar “até a
boca” e para finalizar o abastecimento, o frentista necessariamente terá que
ficar mais próximo do bico da bomba. Desta maneira o profissional inala mais os
compostos químicos presentes nos combustíveis ficando exposto a problemas à saúde.
O abastecimento até o recomendável
também previne o mau funcionamento do motor e evita danos à estrutura do
veículo, desperdício de combustível e diminui a contaminação do meio ambiente.
Técnicos do Cerest argumentam que os consumidores precisam abandonar a pratica
de exigir que o frentista complete “até boca” por que isso extrapola a
capacidade do tanque. Para eles os clientes devem ter consciência que esta “não
é uma atitude recomendável”.
Ações
Nos dias da campanha em Chapecó,
frentistas usarão jalecos personalizados sugerindo “completar o tanque só até o
automático”. Panfletos e recipientes para recolhimento de lixo interno dos
veículos serão distribuídos aos clientes. Stakonski antecipa que o sindicato
utilizará outras peças para dar notoriedade à campanha, idealizada “para o bem
do frentista, do meio ambiente e dos consumidores”.
Como agir
Os carros fabricados no Brasil estão
equipados com um recipiente chamado cânister, filtro de carvão que absorve os
vapores do combustível. Quando o frentista adiciona mais do que a capacidade do
tanque, o combustível se acumula nos dutos e encharca o cânister que deixa de
cumprir sua função. O excesso de combustível atrapalha o gerenciamento
eletrônico do motor e o cânister molhado libera pequenas partículas de carvão
no combustível produzindo falhas no motor. Para agir corretamente todo
motorista deve pedir ao frentista encher apenas até a bomba disparar o sistema
automático.
Postado por Matheus,
Horário: 19:51,
Data: 22/05/12,
Fonte: Assessoria de Imprensa / Sindipostos.
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