O conceito mantido pelas pessoas sobre
a agressividade canina está errado. Não é a raça do cão que determina se ele,
em idade adulta, se tornará agressivo. A médica veterinária Lúcia Helena Franco
diz que é preciso estabelecer e usar “critérios educacionais” que influenciam e
acabam definindo o comportamento futuro do animal.
A coordenadora da Escola de
Adestramento, Agility, Hospedagem e Day Care para cães “Dog Show” mostra que a crença
taxando determinada raça de agressiva ou perigosa “é totalmente irreal”. Também
não significa que será amável um cão tratado “só com amor e carinho”. Lúcia
explica que para a maioria das espécies, a agressividade é indispensável. O cão
faz por meio dela “a defesa do território, dos parceiros sexuais, dos filhotes,
da comida e até da posição hierárquica”.
A médica veterinária explica que na
maioria dos animais o comportamento agressivo é inato. Em parte deles pode ser
revelado somente em decorrência de algumas situações ou fases da vida. Neste
contexto encontram-se os cães que, na puberdade, brigam com os machos. Existem
os filhotes que se tornam agressivos “ao disputarem uma teta da mãe” ou ao
tentarem garantir que seu sono “não seja perturbado” pelos irmãozinhos.
Lúcia Helena divide o comportamento
canino agressivo em pelo menos quatro classes. São as agressividades:
territorial (sua área), possessiva (defesa de objetos ou pessoas), por meio da
dor (sente-se acuado e pode atacar) e por dominância (mostra quem manda).
Educação
O comportamento futuro do cão deve ser
precedido de adequado processo educacional. Esta atitude determinará a correta
postura a ser adotada pelo animal. A coordenadora da escola “Dog Show” destaca
que o modo de lidar com o cão “influencia muito no comportamento dele”.
Acrescenta que a boa educação “pode controlar a tendência a uma agressividade
maior” e a má educação “pode torná-lo perigoso”.
Para controlar a agressividade dos
animais e evitar acidentes, muitas vezes graves, é necessário o proprietário
estar ciente de que a educação correta “envolve muito mais do que amor e
carinho”. Concorda, porém, que esses fatores têm fundamental importância no
relacionamento entre o ser humano e os cães.
Postado por Matheus,
Horário: 19:53,
Data: 10/05/12,
Fonte: JC Linhares Assessoria e Comunicação.
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