A desfavorável situação da indústria do
material plástico, em decorrência do alto custo da matéria prima, impediu maior
índice de reajuste para os profissionais do setor. O Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias de Materiais Plásticos de Chapecó fechou a
Convenção Coletiva de Trabalho com 7% de aumento para todos os salários acima
dos pisos.
O presidente do Stimpc Vilson Silveira
argumenta que o percentual não é o que o sindicato queria, “mas foi o melhor
conseguido”. Disse que uma das maiores preocupações foi a preservação do
emprego. O setor econômico enfrenta dificuldades e um reajuste maior “poderia
comprometer seriamente a permanência dos postos de trabalho”. Mesmo assim,
houve progressão financeira aos salários, condição que “melhora um pouco” o
poder aquisitivo dos profissionais.
A inflação acumulada no período foi de
4,97%, significando aumento real superior a 2%. Aparentemente é um índice
baixo, “mas representa ganho de quase 50% em relação ao INPC”, destaca o sindicalista.
Acrescenta que mesmo não sendo o necessário, “gradativamente o salário está
sendo valorizado”. Os pisos da categoria ganharam aumentos mais
generosos.
O normativo dos trabalhadores do setor
de reciclagem recebeu 12,17% e da transformação 11,88%. São os maiores
reajustes já negociados para a categoria. O adicional de insalubridade para
quem se enquadrar é de 20% sobre os pisos da categoria. O Stimpc também
negociou cesta básica de R$ 70,00 para todos os trabalhadores.
Nesta negociação somente as condições
econômicas estiveram na pauta. As sociais permaneceram inalteradas. A nova
Convenção Coletiva fechada com os sindicatos patronais de Chapecó (Sindiplast)
e de Joinville (Sinpesc) tem 45 cláusulas. Beneficia cerca de 3.000
trabalhadores dos mais de 40 municípios que integram a base territorial do
sindicato. O reajuste estará incluso já na folha de pagamento deste mês, a ser
quitada no máximo até dia 5 de maio.
Postado por Matheus,
Horário: 23:30,
Data: 27/04/12,
Fonte: Assessoria de Imprensa / STIMPC.
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