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terça-feira, 3 de abril de 2012

Governador discute demandas do setor aéreo catarinense com o ministro da Aviação Civil

Em audiência com o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, em Brasília, o governador Raimundo Colombo conseguiu encaminhar uma demanda crucial para o desenvolvimento da região Oeste: o aeroporto de Chapecó. Na reunião, foi assinado convênio para a aquisição de quatro caminhões anti-incêndio para os aeroportos de Chapecó, Caçador, Concórdia e Joaçaba. Cada veículo tem o custo aproximado em R$ 1,5 milhão e o convênio prevê uma contrapartida de 20% do Estado. “Já estamos tomando todas as providências para que o aeroporto de Chapecó volte a operar normalmente e com uma capacidade maior. Nossa grande emergência hoje para o setor aéreo é essa”, disse Colombo após o encontro desta terça-feira (3).
Proibido de operar com aviões de larga escala, o aeroporto está em funcionamento apenas com aviões bimotores, com capacidade para cerca de 60 pessoas. Para solucionar o problema, o Governo de Santa Catarina iniciará nas próximas semanas uma intervenção para obras estruturais na pista, que vão permitir que opere com aeronaves de maior porte. O investimento está orçado em R$ 13 milhões, com R$ 8 milhões por parte do Estado e o restante do município. As obras estão previstas para durar entre 60 e 75 dias, mas nesse período o aeroporto não poderá funcionar. Porém, antes da audiência, o aeroporto corria o risco de não poder operar mesmo após as obras. A falta de um caminhão anti-incêndio especificado pela Associação Nacional de Aviação Civil (Anac) podia manter o aeroporto interditado. “A gente precisa arrumar esse setor. Precisamos fazer com que os aeroportos possam realmente atender à população, e a nossa meta é realizar grandes melhorias até 2014”, afirmou o ministro da Aviação Civil.
Para tanto, Bittencourt destacou a importância de desenvolver canais de comunicação com os Estados para ouvir as principais demandas para o setor. Além da questão de Chapecó, Colombo apresentou os aeroportos de Correia Pinto e de Jaguaruna, que já estão em fase final de construção e devem estar concluídos em cerca de 150 e 90 dias, respectivamente. A ideia era mostrar os dois aeroportos macrorregionais que devem substituir Lages e Forquilhinha nas operações aéreas do Planalto Serrano e da região Sul. “Essa conversa ainda é inicial, mas viemos pedir suporte para conseguirmos colocar os dois aeroportos em operação o mais rápido possível após o término das obras”, explicou Colombo.



Postado por Matheus,
Horário: 21:00,
Data: 03/04/12,
Fonte: Secretaria de Estado de Comunicação.

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