Em audiência com o ministro da Aviação
Civil, Wagner Bittencourt, em Brasília, o governador Raimundo Colombo conseguiu
encaminhar uma demanda crucial para o desenvolvimento da região Oeste: o
aeroporto de Chapecó. Na reunião, foi assinado convênio para a aquisição de
quatro caminhões anti-incêndio para os aeroportos de Chapecó, Caçador,
Concórdia e Joaçaba. Cada veículo tem o custo aproximado em R$ 1,5 milhão e o
convênio prevê uma contrapartida de 20% do Estado. “Já estamos tomando todas as
providências para que o aeroporto de Chapecó volte a operar normalmente e com
uma capacidade maior. Nossa grande emergência hoje para o setor aéreo é essa”,
disse Colombo após o encontro desta terça-feira (3).
Proibido de operar com aviões de larga
escala, o aeroporto está em funcionamento apenas com aviões
bimotores, com capacidade para cerca de 60 pessoas. Para solucionar o problema,
o Governo de Santa Catarina iniciará nas próximas semanas uma intervenção para
obras estruturais na pista, que vão permitir que opere com aeronaves de maior
porte. O investimento está orçado em R$ 13 milhões, com R$ 8 milhões por parte
do Estado e o restante do município. As obras estão previstas para durar entre
60 e 75 dias, mas nesse período o aeroporto não poderá funcionar. Porém, antes
da audiência, o aeroporto corria o risco de não poder operar mesmo após as
obras. A falta de um caminhão anti-incêndio especificado pela Associação
Nacional de Aviação Civil (Anac) podia manter o aeroporto interditado. “A gente
precisa arrumar esse setor. Precisamos fazer com que os aeroportos possam
realmente atender à população, e a nossa meta é realizar grandes melhorias até
2014”, afirmou o ministro da Aviação Civil.
Para tanto, Bittencourt destacou a
importância de desenvolver canais de comunicação com os Estados para ouvir as
principais demandas para o setor. Além da questão de Chapecó, Colombo
apresentou os aeroportos de Correia Pinto e de Jaguaruna, que já estão em fase
final de construção e devem estar concluídos em cerca de 150 e 90 dias,
respectivamente. A ideia era mostrar os dois aeroportos macrorregionais que
devem substituir Lages e Forquilhinha nas operações aéreas do Planalto Serrano
e da região Sul. “Essa conversa ainda é inicial, mas viemos pedir suporte para
conseguirmos colocar os dois aeroportos em operação o mais rápido possível após
o término das obras”, explicou Colombo.
Postado por Matheus,
Horário: 21:00,
Data: 03/04/12,
Fonte: Secretaria de Estado de Comunicação.
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