A Endodontia é a especialidade da
odontologia que estuda a polpa dentária e todo o sistema de canais e tecidos
que envolvem o dente. Também trata das doenças ligadas a esses sistemas,
principalmente, quando ocorrem alterações por cáries, fraturas dentárias,
trauma dentário ou ortodôntico, lesões endo-periodontais e outras patologias.A Endodontia é a especialidade da
odontologia que estuda a polpa dentária e todo o sistema de canais e tecidos
que envolvem o dente. Também trata das doenças ligadas a esses sistemas,
principalmente, quando ocorrem alterações por cáries, fraturas dentárias,
trauma dentário ou ortodôntico, lesões endo-periodontais e outras patologias.
Popularmente, o procedimento é chamado
de tratamento de canal. Porém, quando a endodontia não é suficiente para sanar
o problema, é preciso ir mais além, e a saída pode ser a cirurgia
parendodôntica. A avaliação é do especialista em cirurgia e traumatologia
bucomaxilofacial, Silvio Mauro Gallon, da Clínica Arte e Face de Chapecó.
A cirurgia é a opção de tratamento
quando a endodontia não consegue eliminar o agente causador da doença do
processo inflamatório. Este procedimento tem a finalidade de remover a lesão
que se forma, na maioria das vezes, na ponta da raiz do dente.
O ápice é a região da raiz pelo qual
passam vasos e nervos que irão nutrir a polpa dentária. O problema todo é
causado quando a polpa é infectada e também pode infectar o ápice. “Por isso,
somente o tratamento de canal nem sempre será suficiente para promover a cura,
necessitando da intervenção cirúrgica”.
Gallon explica que são diversos os
tipos de cirurgia: um dos métodos é o uso da curetagem para remover a lesão do
ápice da raiz (apicectomia), outros removem a lesão, arredondam o ápice e fazem
a obturação do canal (retro-obturação). Algumas técnicas são utilizadas ainda
para promover melhores resultados, a exemplo da regeneração tecidual guiada,
que é o uso de membranas e materiais de preenchimento osteoindutores
(hidroxiapatita, osso liofilizado, enxertos etc).
A dor pode ser um sintoma, mas nem
sempre aparece no início da doença. Os sintomas podem surgir de forma lenta e
gradual e agravar o problema, inclusive levando à destruição óssea da região.
A radiografia pode identificar a doença
na maioria das vezes. Até porque o uso de medicamentos em determinadas
circunstâncias auxiliam, mas podem esconder o problema. “Em muitos casos,
somente a intervenção cirúrgica trará a cura completa, o que é melhor, pois
remove os tecidos contaminados em torno da raiz dentária”, afirma Gallon.
Uma das preocupações dos pacientes é
com relação a complexidade do tratamento. Gallon enfatiza que a cirurgia
parendodôntica não é um procedimento complicado, necessitando apenas de
anestesia local. “O pós-operatório não causa maiores desconfortos, e a dor pode
ser tratada facilmente com analgésicos”.
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