“Essa é mais uma etapa de nossa
caminhada de abertura de mercados para a carne suína, mas, por enquanto, não
representará venda de grandes volumes”. Assim reagiu o presidente da Associação
Catarinense de Avicultura (ACAV), Clever Pirola Ávila, à abertura do mercado norte-americano
para a carne suína de Santa Catarina, anunciada nesta semana pelo Ministério da
Agricultura.
O mercado da proteína é integrado e o
comportamento do consumo de carnes – bovina, suína, aves, peixe – é
influenciado pelo posicionamento das demais.
O presidente da ACAV acredita que novos
mercados estão muito próximos de Santa Catarina, dentre os quais Europa, Japão
e Coréia do Sul. “Por ora, muito prestígio e poucos negócios, mas estamos no
rumo certo”.
O moderado otimismo do dirigente é
compartilhado pelos empresários do setor, pois o país norte-americano é o
segundo maior produtor mundial de suínos e um dos maiores exportadores.
“Não temos expectativas de vendas de
grandes volumes, mas é mais um aval para a qualidade de nossa carne e para o
status sanitário Catarinense”, acrescenta Ávila. Lembra que Santa Catarina é o
único Estado reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem
vacinação – “uma conquista dos criadores, das indústrias e do governo”,
enfatiza.
O Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos reconheceu a equivalência do serviço brasileiro de inspeção de
carne suína e autorizou a habilitação de frigoríficos de Santa Catarina para
exportação de carne suína para o país. Seis plantas serão credenciadas.
O primeiro produto autorizado para
venda é carne suína cozida e processada: são cortes específicos de suínos
submetidos a um processo térmico, entre os quais destaca-se o famoso “bacon”,
muito consumido naquele mercado.
Postado por Matheus,
Horário: 00:47,
Data: 12/01/12,
Fonte: MB Comunicação.
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