A Executiva Estadual do Sindicato dos
Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (SINTE/SC), representante legítimo
da categoria, está indignada com a falta de compromisso do governador Colombo,
manifestada em entrevista divulgada pela imprensa catarinense, na quarta-feira,
dia 21. Lamentavelmente, tudo o que ficou acordado entre o SINTE/SC e o
governador catarinense, durante a greve dos trabalhadores em educação, e nas
reuniões do grupo de estudos, foi desrespeitado, verbalmente, pelo governador.
Além de a atitude de Colombo ser contrária ao que ele próprio assumiu com a
categoria e os catarinenses, para a Executiva Estadual do SINTE/SC, o fato
causa indignação em todos.
Na entrevista divulgada em todo o
Estado, ontem, o governador Colombo mudou o tom de voz e o discurso,
principalmente, no que se refere ao pagamento do Piso Salarial Profissional
Nacional. Durante e depois da greve dos trabalhadores em educação, o governador
assumiu o compromisso de pagar o que fosse determinado como reajuste de âmbito
federal do Piso. Com o anúncio de 22% de reajuste do Piso, Colombo chegou usar
a expressão “loucura”,para falar a respeito, chegando conjecturar a
possibilidade de Santa Catarina dar aumento de apenas 6% ao Piso, o que,
segundo ele, corresponde ao aumento do índice do INPC.
“As afirmações do governador nos
surpreendem, pois ele próprio desfaz os compromissos assumidos, demonstrando
falta de seriedade com a categoria”, lamenta a Executiva Estadual do SINTE/SC.
Além de garantir que o governo catarinense iria pagar o reajuste do Piso
Nacional, o governador assumiu, também, o compromisso de manter a regência de
classe integral, até janeiro de 2012, junto com a descompactação da tabela, que
diz respeito à carreira do magistério estadual. Para 2012, a Executiva Estadual
do SINTE/SC exige a continuidade da discussão das propostas, priorizando a
descompactação da tabela salarial e a revisão da Lei dos ACTs, já que, até o
final das reuniões do grupo de estudos, o governo do Estado não se comprometeu
com o que já havia acenado. A categoria não aceita que sua vida seja definida,
sem os direitos conquistados.
Outro sério problema, citado na
entrevista do governador, à imprensa, diz respeito à merenda escolar, que,
segundo Colombo, “terá parte terceirizada”. Defendem as lideranças do SINTE/SC
que toda merenda escolar, da rede pública estadual, seja administrada pelo
poder público, com compra direta dos alimentos, e contratação dos trabalhadores,
através de concurso. Diante da manifestação do governador, o SINTE/SC irá
intensificar os debates que já vêm sendo feitos com lideranças de várias
entidades envolvidas na questão, para garantir que o processo aconteça em sua
totalidade.
Postado por Matheus,
Horário: 14:08,
Data: 22/12/11,
Fonte: Assessoria de Imprensa / SINTE.
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